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ONU Mulheres: É preciso dar um passo a frente

por Marcelo Braga
ONU Mulheres: É preciso dar um passo a frente

Reachr assina termo de compromisso com a ONU Mulheres para apoiar ações de inserção e valorização do público feminino no mercado de trabalho

No primeiro semestre de 2020, cerca de 7 milhões de mulheres deixaram seus empregos em função da crise instalada pela Covid-19 e este número foi 25% superior que o de homens na mesma situação. Muitas mulheres tiveram que abandonar seus postos de trabalho para cuidar dos filhos por razão do fechamento de escolas e creches, outras foram preteridas pelas empresas na hora da redução do quadro funcional, diante da dupla jornada, enfim as diferentes histórias que tiveram o vírus como vilão, somente acentuaram um cenário de desigualdade presente na maioria dos países do mundo e por este motivo precisamos dar um passo a frente.

Um estudo recente realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) revelou que no Brasil as mulheres recebem salários 30% menores que os homens, considerando pessoas na mesma idade e com o mesmo nível de instrução. Em geral, eles são mais bem pagos se considerarmos todas as faixas etárias, formação, diferentes profissões e empresas onde atuam. Já em relação à liderança, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que as mulheres ocupam apenas 37,8% dos cargos de chefia no país e ainda assim encontramos disparidades salariais comparado ao que ganham os homens no mesmo posto.

Questões familiares e pessoais também exercem forte influência para que o posicionamento feminino frente ao mercado de trabalho seja desfavorável. Na grande maioria dos casos, elas são as principais responsáveis pela criação dos filhos e organização doméstica. A desigualdade em relação a divisão de tarefas impacta diretamente no tempo de dedicação às suas carreiras.

Em busca de mudanças

Para vencer as disparidades profissionais, sociais e econômicas entre homens e mulheres é fundamental que as empresas também se responsabilizem adotando práticas que celebrem a igualdade de gênero. Nesse sentido, a ONU Mulheres e o Pacto Global, da ONU criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, da sigla para Women’s Empowerment Principles, em inglês), um conjunto de considerações visando orientar organizações de todos os setores a incorporarem valores e atitudes que promovam equidade.

Conheça os sete Princípios de Empoderamento das Mulheres propostos pela ONU:

  1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.
  2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.
  3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.
  4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.
  5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.
  6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.
  7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Como apoiar no empoderamento de mulheres e na promoção da igualdade de gênero

Para essas instituições o empoderamento feminino é capaz de gerar grandes impactos nas atividades sociais e econômicas, impulsionando negócios, dando um passo a frente e melhorando a qualidade de vida das populações e apoiando o desenvolvimento sustentável das mulheres. Concordando com essa ideia, a Reachr, assinou no último dia 25 de novembro em evento promovido pela Automotive Business, o Fórum AB Diversidade, o compromisso com a ONU Mulheres para fazer parte desse importante movimento de transformação social.

 De acordo com a cofundadora da startup, Vanessa San Jorge, a Reachr tem investido em mecanismos para promover esta causa e diminuir as desigualdades: “Traduzir ideias e crenças em ações é o que realmente promove mudanças e fazer parte deste movimento com a ONU Mulheres torna nossa responsabilidade ainda maior. Assinar este termo oficializa nosso compromisso em fomentar um mundo sem tantas desigualdades. Temos consciência que trabalhamos na ponta dos processos de contratação e implementar mecanismos que incentivem o tema diversidade e inclusão no recrutamento é nossa visão de contribuição para uma sociedade mais justa”, aponta Vanessa.

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