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3 tendências para montar um RH inovador

por Marcelo Braga
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Com o objetivo de atrair, contratar e desenvolver um time de alta performance, empresas de todo o mundo buscam alternativas para tornar a seleção e capacitação de profissionais mais efetiva. Felizmente, novas ferramentas e procedimentos estão ajudando a tornar o RH inovador e, assim, contribuem para fazer do fator humano o verdadeiro diferencial competitivo das organizações.

Quer conhecer algumas dessas inovações? Então não perca este post: nele, abordamos as principais tendências para captar os melhores profissionais e impulsionar o desempenho de sua equipe profissional. Boa leitura!

1. Big Data

Um RH inovador sabe o poder do uso da tecnologia para a gestão eficaz de pessoas.  As operações do RH geram um grande volume de dados para a empresa. Eles estão alocados em planilhas, documentos, sistemas, entre outros recursos. O Big Data faz com que a companhia se torne capaz de analisá-los para criar diretrizes.  A empresa pode utilizar esses sistemas para cruzar dados dos seus colaboradores atuais e traçar o perfil típico de quem tem o melhor desempenho em determinada função.

A partir desse dado, ela pode chegar a uma descrição precisa do profissional em questão e tornar seu processo de seleção muito mais efetivo. Assim, o RH sabe exatamente o que procurar em seus candidatos.  O RH pode analisar também os dados de outros processos seletivos: idade dos candidatos, sexo, experiência, formação, pretensão salarial, localização, canal de acesso à vaga para agregar eficiência ao procedimento.  Isso permitirá que o departamento saiba, por exemplo, qual é o melhor canal de comunicação para atingir o público que ele deseja. Desta forma, pode atrair candidaturas compatíveis com o perfil estabelecido.

2. Mídias sociais

As novas gerações trocaram a interação pela conexão. Elas usam as redes sociais para realizar uma série de atividades: pesquisam marcas, comparam produtos, buscam conteúdo e procuram empregos por essas plataformas.  De forma muito direta, precisamos entender que as empresas precisam captar essas novas gerações para se prepararem para o futuro. Embora o mercado tenha baby boomers e a Geração X em seus quadros — que ainda contribuem muito para o sucesso delas — esses grupos estão em uma trajetória rumo à saída do mercado.

Portanto, o futuro das organizações depende da captação, desenvolvimento e engajamento dos Millennials e, mais recentemente, da Geração Z. Segundo pesquisas, a probabilidade do grupo abaixo dos 30 anos buscar emprego nas redes sociais é 3 vezes maior que a dos profissionais acima dos 45 anos. E os mais jovens também tendem a ser menos ativos na busca por emprego, o que torna as redes sociais uma arma vital para o recrutamento.

Assim, sua empresa necessita ter uma estratégia de recrutamento social. Elas têm um impacto considerável na formação da imagem do empregador, com forte impacto para atrair talentos com algum nível de identificação com sua cultura organizacional.

3. Processos seletivos à distância e automatizados

Para um RH inovador, essa é uma tendência importante. Não só porque reduz o tempo que a equipe gasta com o processo e agrega precisão a ele, mas porque permite atingir um grupo mais amplo de profissionais.  O processo seletivo remoto, por meio de plataformas de recrutamento, ajuda a chamar a atenção de grandes talentos que vivem em outras regiões. Dificilmente esses profissionais se deslocariam a cidades distantes em etapas iniciais da seleção, o que reduz as chances de captação.

Quando o processo seletivo acontece à distância, esse problema acaba. O profissional pode realizar as primeiras etapas com comodidade e só é chamado à empresa caso as chances de contratação sejam realmente significativas. Ou nem ser chamado à empresa, trabalhando integralmente no modelo remoto, algo possível graças ao fortalecimento de modelos como o home office e o officeless

Para a equipe do RH também é uma excelente alternativa. Ela pode,, inclusive, automatizar uma série de avaliações. A triagem de currículos é feita pelo sistema. Testes comportamentais e de fluência em um idioma (quando solicitado), também.

Desta forma, a equipe precisará dedicar tempo à seleção de um grupo bastante reduzido de candidatos — aqueles que, de fato, apresentam os requisitos técnicos e pessoais para o exercício da função.

 Embora algumas dessas soluções — especialmente as mais tecnológicas — sejam mais comuns em companhias estrangeiras, há empresas nacionais que atuam alinhadas aos elevados conceitos internacionais de inovação em RH.

Gostou do nosso artigo? Que tal compartilhar essas tendências com seus contatos nas redes sociais e perguntar que outras soluções eles também adotam? O tópico pode render uma discussão interessante!

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